Curiosidades

"Dostoiévski, em trinta anos, no intervalo de crises de epilepsia e de muitas outras, conseguiu criar algo sobre a qual toda uma geração de mil artistas saudáveis não poderia escrever uma única linha". Quem escreveu isso foi um escritor francês chamado Marcel Proust que escreveu um vasta obra chamada "À procura do Tempo Perdido"

Postado no meu Face pelo meu Mestre Niola Costa, Euclidianista nato e amigo.

2 comentários:

  1. Olá, meu nome é Aral Ferreira Junior, sou Escrivão de Polícia desde 1986, tenho 51 anos de idade e agradeço a oportunidade de compartilhar meu problema que iniciou-se praticamente no mesmo ano, quando além de concursos públicos me concentrava em vestibulares, tendo inclusive ingressado em uma Faculdade de Direito, mas depois de três anos e crises seguidas, abandonei. O problema maior tem sido o preconceito e a falta de conhecimento da população com a doença, pois em crises já tentaram inclusive me colocar de pé, sendo que depois de agitar os braços e atingir pessoas coleciono acusações de agressão, inclusive com procedimentos criminais e administrativos. A Justiça destaca publicando e quem aplica a Lei conhece a regra, onde Juízes em Inquéritos Policiais e Colegiado em procedimentos administrativos tem decidido pelo óbvio, ou seja, absolvendo quem na verdade é vítima e esta sendo acusado de autor. Minha crise eu conheço e preciso de espaço, mas todos tentam me conter e recentemente foi o que ocorreu novamente em frente a minha casa, sendo que novamente respondo por ter durante minha crise atingido alguém. Estou em tratamento contínuo há mais de 20 anos, mas pequenos ataques são inevitáveis e consequência da medicação que utilizo para evitar crises piores. Não tenho vergonha e estou empenhado para levar cada vez mais ao conhecimento de todos de como agir durante uma crise, sendo que pesquisando cheguei no seu blog. Trabalho readaptado e tenho muitas limitações na vida, mas o que mais ofende é o preconceito, inclusive dentro de minha Instituição, mas sigo em frente e prestes a me aposentar ainda sonho em terminar ou fazer um Curso superior. A quem se preocupa pelo fato de ser epilético, o escritor Machado de Assis, epilético, descreve a crise como "ausência", ideal para pensarmos que durante as crises não estávamos no corpo, mas é Freud quem da a melhor dica para quem sofre com preconceito: "Antes de diagnosticar a si mesmo com depressão ou baixa auto estima, primeiro tenha certeza de que você não está, de fato, cercado por idiotas". Somos diferentes porque somos especiais. Abraços convulsivos à todos.

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    1. Oi Aral:
      Boa tarde!
      Perdoe-me, mas estava dando uma olhada no blog por ser hoje o dia Mundial da Epilepsia e vi seu depoimento. Não tenho como me desculpar, mas se conseguir, ficarei grata.
      O que mais incomoda em todo o processo epilético, realmente é o preconceito e os olhares das pessoas, principalmente quando ficam sabendo e se presenciarem uma crise, aí então, é muito pior.
      Freud foi muito feliz quando disse aquela frase, realmente são pessoas as que não devemos conviver e nos adaptar a tudo em nossa vida.
      Gostaria que você continuasse seu tratamento e nos ajudasse nesta batalha que é nossa, afinal PRECONCEITO não faz parte das nossas vidas.
      Um Super abraço e me ajude a divulgar o blog, porque será bom para todos nós!

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