domingo, 11 de outubro de 2015

O Epilético possuo restrições severas nos relacionamentos afetivos com o sexo oposto, quando o mesmo é saudável e toma conhecimento da doença, logo abandona o parceiro(a) e quando o casal é tomado de surpresa pela doença o parceiro(a|), começa a pesar todas as limitações e reflexo dos efeitos somáticos, como se os transtornos pós crises fossem de culpa do epilético, geralmente o doente decide por uma vida restrita e silenciosa, desta forma foca em alguma coisa literária e artística, isso sem falar na devoção religiosa. O Epilético enxerga o mundo de uma forma mais racional, parece que fomos escolhidos para sermos e fazermos a diferença, parece que somos mais racionais e positivistas, as celebridades quem o digam. Sem, mais, um forte abraço e fiquem 
com Deus. 

Att. Marcos Antonio 


Marco Antônio, me perdoe por ter ao invés de Responder, eu REMOVI seu depoimento, mas estou aqui para dizer que eu acho que infelizmente você ainda não encontrou uma pessoa de coração certo para enfrentar com você esta situação um pouco ou as vezes muito difícil, mas temos que respeitar o tempo de cada um, assim como o tempo de Deus. Concordo plenamente que somos SERES MAIS RACIONAIS do que o normal, porque a vida nos cobra isso. Não temos como fazer de conta que não existiu a crise, que não existe a medicação. Vivemos em um mundo de MUITA REALIDADE e também por isso, acredito que somos bem mais fortes que a maioria das outras pessoas.
Meu amigo, perdoe-me novamente pela falha e conte comigo sempre para podermos conversarmos e desabafarmos, este espaço é seu também!

Abraços

Lígia 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015








ESTE OLHAR ME ACOMPANHA FAZ 17 ANOS!
Em pleno auge da vida, completando 17 anos de alegria e agora na adolescência muitas turbulências e a certeza que esta vida agora é outra, pois está se tornando uma mulher,deixando de ser menina.

Todos os anos eu fico me lembrando de como foi boa e linda a sua chegada, depois de alguns sustos, mas tudo valeu a pena e como todos os anos me pego recordando este momento mágico que não volta, mas jamais sairá da minha lembrança.
Nestes 17 anos eu mais aprendi do que propriamente ensinei. Seu senso de justiça e de coerência não fui eu quem ensinou, pelo contrário acho que aprendi mais. Helena, consegue ser coerente nas coisas mais abstratas e isso me encanta a cada dia. Nem parece que tem só 17 anos , e sim 71. Em alguns momentos tem uma SABEDORIA e isso é muito raro, mas só convivendo no dia a dia para entender tudo isso, e eu tenho este privilégio, afinal somos confidentes. As vezes eu que preciso do seu colo e nunca me foi negado. Nos momentos mais difíceis você aguenta firme junto comigo e sempre acredita que vamos conseguir...Porque agora somo nós duas e está sendo uma experiência maravilhosa, apesar de que as vezes divergimos, mas mesmo assim é muito bom.
Minha filha, meu amor, minha vida, ter você comigo foi o maior presente que Deus poderia ter me dado e agradeço a também por me aceito como sua mãe. Que continuemos a nossa jornada nos ensinando e nos amando como sempre e nos ajudando para fazermos da nossa vida um encanto maior e melhor do que tem sido.
Parabéns minha linda, um Feliz dia de renascimento e EU TE AMO DEMAIS! Dia 1° de Outubro de 2015 



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

REVIDE


Epilepsia tem controle e família é fundamental no tratamento

Sem prevalência de sexo, a doença atinge de um a 3% da população mundial; No Brasil, a quantidade de portadores da patologia fica entre 1,8 a 3,6 milhões de pessoas.

Conhecida por uma doença crônica caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, a epilepsia é recorrente a consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais. Sem prevalência de sexo, a doença atinge de um a 3% da população mundial. E no Brasil, a quantidade de portadores da patologia fica entre 1,8 a 3,6 milhões de pessoas.

A doença neurológica causada por diferentes origens tem como principal sintoma as crises epilépticas.

Segundo a médica neurologista, Maria Luiza de Manreza, as crises ocorrem devido a uma descarga elétrica excessiva de um grupo de neurônios localizado em uma dada região do cérebro.  “As manifestações clínicas vão depender da região onde a descarga se localiza e se propaga,” comenta.

A médica afirma ainda que as crises podem ocorrer de diferentes maneiras: rápidas ou prolongadas; com ou sem alteração da consciência; com fenômeno motor, sensitivo ou sensorial; únicas ou em salvas; exclusivamente em vigília ou durante o sono e precedidas ou não por aura.

Para acabar com certos mitos que envolvem a doença, até mesmo para os próprios pacientes, a gestora financeira e corretora de imóveis, Ligia Carneiro Leão Simões, 49 anos, conseguiu controlar as crises que tinha e mostrou a todos que a epilepsia rima com alegria.

Lígia descobriu que estava com a doença aos dois anos, após uma febre ocasionada por uma crise convulsiva. Foi medicada até os 10 anos, e aos 12, voltou a ter novamente as crises. Precisou fazer os tratamentos necessários para controlar o transtorno. “Não tem como não tratarmos, o susto de uma crise convulsiva é tão forte que imediatamente comecei a fazer o eletroencefalograma (EGG), a tomografia, a ressonância magnética e tomando anticonvulsivantes”, relata.

A neurologista explica ainda que são várias formas de tratamentos, mas inicialmente são com fármacos antiepilépticos em monoterapia - apenas um medicamento ou, mais raramente, politerapia - dois medicamentos ou mais.  “Quando as crises epilépticas não forem controladas com dois fármacos em doses máximas, a epilepsia é considerada refratária. Adultos e crianças com epilepsia refratária devem ser encaminhados a centros especializados em epilepsia para avaliar a possibilidade de tratamento cirúrgico”, afirma.

Além de tratamentos mais leves, alternativas terapêuticas também ajudam no controle as crises, como a dieta cetogênica, o estimulador do nervo vago e o estimulador cerebral profundo. Em casos muito específicos, outros métodos, como o remédio canabidiol, imunomoduladores (corticoide, rituximab, imunoglobulina) podem ser utilizados.

“Com o uso adequado do fármaco antiepiléptico conseguimos controle das crises em 70% dos casos”, explica a médica.

Devido ao uso de medicamentos diários, sem interrupção, a gestora financeira consegue controlas as crises. “No meu caso que é controlado por medicamentos, eu tomo todos os dias sem poder jamais interromper. Ir ao médico pelo menos uma vez ao ano, fazendo EEG, e exame de dosagem de fenobarbital,” disse.

Lígia comenta ainda que, se possível, a famíliadeve fazer terapia, pois ajuda a manter as crises controladas da pessoa epiléptica.

De acordo com a médica e Coordenadora do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Adélia Henriques Souza, toda crise convulsiva é epilética, mas nem toda crise epiléptica é convulsiva. “A convulsão por definição é uma crise epiléptica com sintomas motores (abalos musculares)”, destaca.

Na maioria das vezes, a causa não é determinada, pois tem origem genética. No entanto, em algumas situações, as crises podem advir de traumatismos cranianos, infecções e tumores do sistema nervoso central, distúrbios metabólicos, acidentes vasculares isquêmicos ou hemorrágicos, parasitoses, malformações do cérebro, uso de drogas ilícitas e abuso de álcool.

Ainda de acordo com a Coordenadora do Departamento Científico de Epilepsia, durante uma crise, o ideal é colocar o paciente deitado com a cabeça de lado, para facilitar a saída de secreção e evitar aspiração. “Não deve ser introduzido qualquer objeto na boca, não se deve tentar interromper os movimentos dos membros nem oferecer nada por via oral, e, é preferível acionar o serviço de urgência ou telefone de algum familiar ou médico”, conclui.

Restrições
Uma das características que devem ser ressaltadas sobre a doença é que as pessoas com epilepsia podem praticar esportes, mas que, no entanto, algumas atividades físicas são contraindicadas ou devem ser realizadas com supervisão de outra pessoa, como atividades radicais (paraquedismo, asa delta, alpinismo, mergulho e esportes motorizados).

A médica Maria Luiza destaca que a natação é liberada desde que as crises epilépticas estejam controladas e de preferência sob supervisão individual. Em relação à direção de veículos, a Associação Brasileira de Educação de Trânsito refere que o paciente com epilepsia em uso de medicação antiepiléptica poderá dirigir se estiver há um ano sem crise epiléptica, tomando a medicação regularmente, e deverá ter um laudo favorável de seu médico assistente.

Com algumas restrições médicas e familiares, a corretora de imóveis não deixou de praticar esportes como nadar, e começou a se alimentar no horário certo. “Eu aprendi depois dos 18 anos e de muito chorar por querer ser uma ‘pessoa normal’ com meu médico Dr. José Geraldo Speciali. Tudo poderia dentro de um bom senso, com medidas como não me cansar muito. Quando for ao clube nadar, ir sempre com alguma amiga que soubesse do problema e prestasse atenção ao entrar na piscina, evitar a luz branca de danceterias, dormir oito horas por dia, me alimentar nos horários normais e não me estressar,” aponta.

Mês da epilepsia
Neste sábado, 19, das 9h às 13h30,Academia Brasileira de Neurologia (ABN), juntamente à Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) e à Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), promoverá atividades esportivas na Arena da Ponte de Ferro do Parque Ibirapuera, como parte da campanha de conscientização sobre epilepsia. Na ocasião, uma tenda reunirá neurologistas que conversarão com a população sobre a doença, assim como professores de educação física que auxiliarão os participantes nas atividades.

 “A ideia é tirar o estigma de que as pessoas com epilepsia não podem praticar esportes. A prática esportiva é benéfica e pode inclusive, segundo alguns estudiosos diminuir a frequência de crises”, afirma Maria Luiza.

A neurologista ainda comenta o fato de que a madrinha da campanha é uma esportista. “A própria madrinha, a ex-jogadora de vôlei Fofão, já nos leva a pensar por esse lado. Vamos esclarecer que a pessoa com epilepsia, com grande frequência, tem uma vida normal e deve se exercitar”, complementa a neurologista.

O evento contará ainda com demonstrações de capoeira e contadores de histórias para crianças que estiverem no local.

Surpresa
Além das limitações, Ligia não poderia engravidar, pois com cinco calcificações no cérebro em pontos diferentes e com o uso de medicamentos impediam de ser mãe. “Eu sem querer engravidei aos 32 anos e tive uma gravidez de risco. Não houve sequelas, mas poderia ter tido desde um aborto espontâneo, até um filho com deformações serias, mas graças a Deus e aos cuidados do meu Neurologista e do meu Ginecologista tudo correu bem e minha filha vai completar 17 anos, tendo muito que agradecer,” finaliza.

Seguindo todas as disciplinas e fazendo o tratamento correto, o epiléptico poderá conviver com a patologia sem interferir na qualidade de vida. Assim como o exemplo da gestora financeira.

Revide Online
Laura Scarpelini
Fotos: Arquivo Pessoal
Ribeirão Preto SP 18 de Setembro de 2015

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Revide


Pessoal!!!!!

Sairá uma entrevista minha no PORTAL da Revide de Ribeirão Preto, acredito que será neste sábado, por isso, todos que acompanham o blog poderão ver e os que não são daqui eu vou tentar postar a revista para poderem ler e MUITO OBRIGADA por este Blog está no ar.