Medicamentos

Depakene

O que é ?

O depakene é o ácido valpróico, um anticonvulsivante com bom efeito antimaníaco. Para que serve ? Além de controlar as crises epiléticas é indicado para prevenir e tratar as fases maníacas do transtorno afetivo bipolar. Principais efeitos colaterais Os mais comuns são os efeitos gástricos e neurológicos: náuseas, vômitos e diarréia; sonolência, tremores, descoordenação motora, dificuldade na fala. É comum também o paciente aumentar de peso devido ao depakene Como é usado ? A dose inicial pode ser 500 ou 1.000mg sendo elevada até o limite de 2.000mg, acima disso apenas com constante acompanhamento médico. Caso o paciente obtenha benefícios com doses menores não haverá necessidade de posteriores elevações. Geralmente são os neurologistas que usam o depakene nas crianças, pois praticamente não há indicações psiquiátricas para o depakene nessa fase. Esta propriedade foi citada aqui para enfatizar a segurança que a medicação oferece. Considerações importantes É conveniente a cada seis meses dosar os níveis das células brancas do sangue e as enzimas do fígado durante um tratamento prolongado. O Depakene não deve ser usado durante o primeiro trimestre da gestação, a não ser sob recomendação médica específica.

Última Atualização: 24-07-2005 Ref. Bibliograf.: Primer Drug Action 20º Ed. 1995 Robert M Julien


Edhanol

Laboratório Solvay
Apresentação de Edhanol compr. 100 mg cx. c/ 20 un. Edhanol - Informações:

Edhanol é um barbitúrico dotado de uma cadeia aberta e outra cíclica aromática, o que lhe confere propriedade anticonvulsivante mais intensa que a hipnótica, longa duração de ação e eliminação predominantemente renal. Desta forma, é usado como antiepilético específico e anticonvulsivante geral, sendo que nas doses habituais recomendadas, tem ações hipnótica e sedativa praticamente desprezíveis. A absorção no tubo digestivo é lenta, dependendo da dissolução. Distribui-se amplamente pelo organismo, inclusive no tecido nervoso, fixando-se no tecido adiposo por sua elevada lipossolubilidade. Cerca de 50% do absorvido é eliminado na urina sem modificações, sendo o resto liberado lentamente dos tecidos. Edhanol estimula os microssomos hepáticos, aumentando a atividade das enzimas responsáveis pela biotransformação de diversos fármacos, principalmente nas conjugações glicurônicas. Edhanol - Indicações Tratamento das convulsões, inclusive epiléticas, dos estados ansiosos e insônia rebelde. Usado nas síndromes de abstinência de outros hipnóticos. Contra-indicações de Edhanol Idiossincrasias, doença renal e hepática, psiconeurose e parkinsonismo, uso concomitante com o álcool, gravidez e lactação. Porfiria aguda intermitente. Reações adversas / Efeitos colaterais de Edhanol Bastante raras nas doses recomendadas. Podem ocorrer e são atribuíveis ao fenobarbital: sonolência, diminuição da potência sexual, tonturas, ataxia e alterações do comportamento, como dificuldade de adaptação (ou reação inversa, como euforia, mais rara). Reações alérgicas cutâneas ao fenobarbital são muito raras, tendo sido relatada dermatite esfoliativa. Também tem sido muito raramente mencionada, anemia megaloblástica, que responde muito bem ao ácido fólico. Como os demais barbitúricos, pode causar dependência física medicamentosa, não devendo ser suprimido bruscamente, o que pode precipitar uma crise ou levar a um estado de mal epilético. Edhanol - Posologia Um a três comprimidos por dia, a critério médico. É recomendável ajustar a dose em casos de pacientes geriátricos e debilitados. Pesquisar bula completa de EDHANOL no www.bulas.med.br Mais ofertas: EDHANOL 100 MG CAIXA 20 COMPRIMIDOS

10 comentários:

  1. Epilepsia e Atividade Profissional

    Em nossa sociedade, o mercado de trabalho mostra-se restrito por uma enorme demanda e os empregadores contam com a vasta possibilidade de escolha.
    Este fato podera dificultar a obtenção e a manutenção de emprego às pessoas que apresentam qualquer tipo de limitação.
    A principal preocupação das empresas volta-se para a lucratividade, evitando assim problemas com a saude dos funcionários e absenteísmo.
    O desemprego e o subemprego são muito freqüentes entre os epilépticos, sendo resultantes da resistência do empregador em admiti-los.
    O preconceito é um dos principais fatores que sustentam esse preconceito, pois as epilepsias, na maioria dos casos,não incapacitam o individuo para o trabalho.
    O portador de epilepsia deverá ser encaminhado ao INSS para obtenção de beneficio (auxilio-doença) apenas quando estiver com suas crises descontroladas a ponto de prejudica-lo em suas atividades profissionais.
    A taxa de absenteísmo por doença e acidentes de trabalho não é mais freqüente nos epilépticos que nos demais trabalhadores, e os índices de produtividade são iguais ou maiores entre os epilépticos.
    Apesar disso, os empregadores freqüentemente relutam em empregar pessoas com epilepsias por medo de problemas legais ou de seguro, se o empregado se machucar durante uma crise, e devido ao preconceito e receio de que o empregado epiléptico possa afetar negativamente sua imagem publica.
    Por isso, muitos epilépticos preferem não contar aos possíveis empregadores seu problema de saúde.
    Educar os empregadores sobre as epilepsias para eliminar conceitos errôneos pode ser a resposta final para o subemprego entre os portadores de epilepsia.
    Como Ajudar:

    1. Aproveitando o potencial individual para a indicação de profissões adequadas.
    2. Facilitando a aceitação do empregado epiléptico através da orientação dos empregadores.
    3. Incentivando o epiléptico a trabalhar, diminuindo o auxilio-doença para reintegra-lo a sociedade.
    4. Para determinados tipos de emprego, basear-se em avaliações individuais e não no diagnostico de epilepsia.

    Profissões de Risco.

    · Trabalho em altura
    · Motorista profissional
    · Berçarista/babá
    · Piloto
    · Cirurgião
    · Operador de máquinas industriais.
    · Trabalho junto ao fogo (cozinheiro, padeiro, bombeiro)
    · Guarda-vidas (salva-vidas)
    · Mergulhador
    =======================

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    1. Anônimo:

      Muito obrigada pela sua contribuição, este texto foi de grande valia em meu blog. Tem pessoas que ainda no seculo XXI passam por este tipo de preconceito. Eu passei quando criança, como ja relatei, mas em todas as empresas que trabalhei sempre comunico na hora do exame admmissional, e graças a Deus os profissionais da Saúde nunca me barraram por esta doença. Obrigada pela sua senssibilidade mas isso, também tem que ser discutido e colocado neste blog que foi criado antes de tudo para ajudar quem não sabe por onde começar a ser Feliz e a conviver com "Este Problema"!

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  3. Ótima postagem, parabéns, mas infelizmente aqui onde moro ainda existe esse grande preconceito no meio profissional.

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    1. Neto Santos, desculpe a demora da resposta, mas infelizmente não é onde você mora, mas este preconceito existe em qualquer lugar. Este problema cabe a nós não darmos importância por difícil que seja, por isso que criei este espaço, para que possamos conversarmos, trocarmos experiências e até mesmo para desabafarmos.Seja muito bem vindo.
      Abraços!

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  4. Olá, bom dia! Algum de nossos colegas do Blog utilizam carbamazepina?

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    1. Olá Celso, e muito obrigada por ter se tornado um membro, quem sabe não formamos uma família!
      Seja muito bem vindo!
      Abraços

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  5. GOSTEI MUITO DE SUA DEDICAÇÃO E CUIDADO COM A SAÚDE, TAMBÉM TENHO A DOENÇA, DESENVOLVEU EM MIM JÁ ADULTA, E NO COMEÇO FOI DIFÍCIL, POIS ATÉ ALGUNS PARENTES NÃO ACEITARAM E ME COBRAVAM A CURA. TAMBÉM LUTO TOMANDO REMÉDIO, TRABALHANDO E SENDO FELIZ! GOSTEI DE LER SEUS RELATOS E FIQUEI MUITO FELIZ, VENDO O QUANTO PODEMOS FAZER! MEU NOME É RUTH PEREIRA PELLEGRINI

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  6. Olá Giulia, seja muito bem vinda!
    Muito obrigada pelas palavras de carinho, mas não sei é coragem ou desejo de ajudar as pessoas que passam pelo mesmo que eu. Precisamos ter algum lugar ou pessoas para trocarmos nossas experiências, lembrando sempre que não sou medica, apenas desejo ouvir e se puder ajudar de alguma forma.
    Ter isso, é conviver e tentar não ser diferente, muito pelo contrário, lutar para ser sempre igual, com alguns cuidados.
    Fico feliz de saber que a sua também está controlada e toca sua vida com algumas limitações, é claro, faz parte.
    Um super beijo e entre e escreva quando desejar e se puder me ajudar será muito bom!
    Beijos!

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